Pimentón de La Vera
Tradição e produto
O pimentón de La Vera começa a sua história na província de Cáceres graças ao imperador Carlos V. O afamado pimentão, que atualmente conta com a Denominação de Origem Protegida Pimentón de La Vera, foi introduzido em Espanha após a conquista da América, no Real Mosteiro de Guadalupe.
Os monges guadalupenses foram os pioneiros a usá-lo nestas terras e, pouco depois, foi introduzido no Mosteiro de Yuste, onde os religiosos o cultivaram e aplicaram inicialmente para conservar enchidos e posteriormente como condimento de guisados.
Cáceres tem as condições climatéricas ideais para o pimento, para o seu cultivo e cuidado em La Vera, território que desfruta de um microclima privilegiado. No distrito de La Vera são cultivados os pimentos da espécie Capsicum annum e a subespécies Cerasiforme e Longum, que dão lugar a estes três tipos de pimentão: doce, agridoce e picante.
Após a sua apanha, o pimento é submetido a um ancestral sistema de secagem e fumagem, totalmente artesanal. Um forno de lenha, de carvalho ou azinheira produz o calor necessário para a perfeita desidratação dos frutos. É um processo lento, que se prolonga durante dez a quinze dias, durante o qual mãos experientes vão virando os pimentos até conseguir o grau ideal de secagem.
Este processo único de elaboração faz com que o pimentão adquira as três características que o definem: o seu intenso aroma, o seu sabor característico e que a sua cor avermelhada brilhante.
O Pimentón de La Vera é condimento, corante, conservante e antioxidante, rico em vitaminas C, B2, B6 e E. O seu sabor e aroma inconfundíveis fazem dele um produto estrela da gastronomia, pois confere intensidade a guisados, molhos e marinadas. Desta forma, as migas e o «frite» (caldeirada de borrego) não são o mesmo sem a presença nos seus guisados de Pimentón de La Vera. Pode ser encontrado no mercado nas suas três variantes: pimentão-doce, pimentão-picante e pimentão-agridoce que se obtém de uma variedade específica de pimentos.
Tempo
Cuacos de Yuste
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