Ponte romana de Alcántara
A ponte que permanecerá em pé nos séculos do mundo
A ponte de Alcántara, de origem romana, foi construída entre os anos 104 e 106 e declarada, em 1924, Bem de Interesse Cultural, com categoria de Monumento.
Destaca-se, acima de tudo, pela sua grandeza e solidez que ainda conserva, quase intacta, apesar de ter quase dois mil anos de antiguidade. Os seus 58,20 metros de altura e 194 metros de comprimento fazem dela uma belíssima obra, dividida entre a engenharia e a arte.
A localização estratégica do monumento transformou-o num enclave estratégico com a passagem dos séculos, protegendo o leito do rio Tejo e fazendo parte de uma das estradas que liga Espanha a Portugal.
Este descomunal monumento ocupa um lugar de relevo entre todas as obras de engenharia realizadas pelo Império Romano. Foi erguida com o objetivo de facilitar a comunicação entre Norba (a atual Cáceres) e Conímbriga (a localidade portuguesa de Condeixa-a-Velha) e é considerada uma obra maestra, onde foram aplicadas técnicas de engenharia avançada para erguer seis arcos de volta perfeita, sustentados por cinco grossos pilares. A ponte foi construída com silhares retangulares unidas entre si à meia vez e à vez.
Um arco honorífico de 14 metros de altura remata a ponte. Este arco, conhecido como Arco do Triunfo e situado justamente a meio da ponte, reúne a informação da história da obra: mostra como a ponte foi dedicada a Trajano, e o nome dos municípios que a financiaram. A inscrição dedicatória reza assim: «Ao imperador César, filho da divina Nerva, Trajano, Augusto, Germânico, Dácico, pontífice máximo, com a VIII potestade tribunícia, imperador pela V vez, pai da pátria.»
Na entrada da ponte há um pequeno pavilhão de planta retangular com uma inscrição que menciona o arquiteto: «A ponte, destinada a durar para sempre nos séculos do mundo, foi feita por Lácer, famoso pela sua arte divina.» E não mentia, pois segue em pé, elegante e forte, com expectativas de continuar a sua história eternamente jovem.
A vila de Alcántara nasceu anos depois. Como também posteriormente a ponte foi fulcral para a Ordem Militar de Alcántara na defesa da vila, fronteiriça com Portugal.
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